domingo, 16 de outubro de 2016

Meu conjunto de versos. #1


  Oi pra você que não sabe porque está aqui e lê as coisas que escrevo. Se você realmente me segue nas postagens por algum motivo que realmente é melhor eu não saber, peço-lhe desculpas pelo o meu sumiço. Eu acabei me afundando em alguns estudos e assistindo muita série nova pra falar depois, mas por alguns problemas pessoais acabei ganhando praticamente um mês para pensar na vida e colocar as minhas coisas em dia.
   Hoje eu não irei trazer minha crítica sobre uma série ou livro, ou um programa de TV. Em vez de criticar, vim para ser criticado. HUHUASHUA Eu gosto muito de rima e construção rápida de pequenas histórias, e isso com uma vontade de escrever e/ou quando estou em uma aula não prestando atenção acabo com minha cabeça fértil para poesias, que na verdade são conjunto de versos que tento passar algo. Essas duas que irei postar criei nessas semanas conturbadas e como esse blog é meu e eu faço o que eu quiser, decidi colocar a cara a tapa para colocar os meus versos infantis aqui.
  NÃO É UMA COISA TIPO VINÍCIUS DE MORAES, BOB DYLAN, CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE, ENTÃO ALIVIA, É UM PASSA-TEMPO AMORES LINDOS. Sobre meu português, certos dias está on, em outros está off. (Porém eu sempre tento procurar o melhor)



 Amizade virtual 


 Às vezes uma pessoa precisa de um abraço
 O máximo que faço
 É poder dar tudo
 Ao meu alcance
 Sem perder o lance

 É poder amar sem ver
 Abraçar sem estar
 Chorar por dentro
 E se irritar por uma pessoa de fora

 Que mora a oito
 Dezoito
 Trezentos e setenta e cinco horas

 Eu gosto de estar presente
 Na vida das pessoas
 Na vida da gente

 De poder confiar
 Não no meu olhar
 Mas no meu habitar

 O meu habitar nas conversas
 Nas aventuras
 No coração daqueles
 Que não vão estar na minha rua.



  "Amizade virtual" eu escrevi numa noite para uma amiga de SC. Porém quando estava escrevendo pensei em todos os meus amigos virtuais que são bem próximos à mim. Se você não tem um amigo virtual e desconfia de qualquer pessoa na internet, você não vai entender o que eu quero dizer aqui. A Internet é uma versão paralela ao mundo real, existe lugares perigosos e existe lugares agradáveis, e dessa forma você sabe que existe pessoas boas e ruins. E essas pessoas boas que você conversa, que pega uma amizade, é algo muito bom e ruim ao mesmo tempo. É bom porque você cria um laço com uma pessoa que mora quilômetros de você e que te entende de uma forma surreal e chega ater uma dinâmica incrível, diferente de qualquer pessoa que você conhece. O ruim é que, normalmente, ela mora em uma distância que vocês não podem se encontrar tão cedo. Mas te digo uma coisa, encontrar um amigo virtual é uma sensação incrível que tive poucas vezes. Existe também aqueles amigos que são ex-virtuais, são aqueles que você conhece e se tornam amigões <3. Eles moram um pouco longe mas vocês conseguem se encontrar periodicamente, e pra vocês tem essa curta complementação: (feito agora)

 "A sensação daqueles que encontramos
  Um abraço, um beijo
  Melhor que dez banhos,
  Após seis dias no calor do Rio,
  Que tanto ansiamos

  Nossos encontros periódicos
  Tão curtos
  Em um espaço de tempo tão longo
  São valiosos
  Extremamente preciosos!"


  Dedico "Amizade Virtual" para Joana Santos, Karol Prando, Bruna Moraes e Carol Scher.
  E o seu complemento com todo amor aos meus ex-amigos virtuais: Gabriella Pernes, Ana Kamila Otaviano, Lorena Varela, Felype Maimoni e Nikita Rearte (mesmo que tenhamos se visto uma vez).





 Água


 Água corrente
 Água parada
 Água que corre no rio
 E chega em nossa casa

 Água que despenca na chuva
 Em nosso corpo molhado
 Não o corpo físico
 E sim no danificado

 Água que leva problemas
 Na rua
 Em casa
 No organismo

 Água que beneficia a vida
 Mas que pinga em um oceano vazio


 
"Água" escrevi na aula de antropologia por causa da minha total falta de atenção ao que a professora estava falando. Comecei a pensar em água por causa da garrafa de água do crush que eu estava olhando e como aquilo afetava a minha vida e de muitos outros. Pensei também nas sensações que ela me dava, como eu estava em aula escrevi bem pouco porque tinha que fingir que estava prestando atenção.


  Dedico "Água" para minha amiga Ana Carla Pinheiro, pelo o dia que passamos no Boulevard Olímpico que me ajudou a escrever e que tanto gostei (do dia).


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  Então galera, devo voltar essa semana ainda falando sobre uma saga literária que ando lendo ou uma das minhas séries novas que ando assistindo. Obrigado por ler e mil beijos. Para finalizar, um conjunto de versos para todos:


 Felicidade


 Hey, você, dê um sorriso
 Expanda seu rosto e alegre outro
 Vá longe e crie amigos

 Se for preguiçoso, não tem problema
 Chame um amigo antigo e vá ao cinema
 Deem risadas, conte piada
 Relembrem a história da escada

 Esqueça esse problema em casa
 Vista o seu melhor humor
 Socialize com as pessoas
 Para que elas não fiquem para baixo
 E você fique de boa.

 Que a felicidade cresça em você
 Como aumenta essas estrofes
 E te deixe muito mais forte
 Que você contamine as pessoas ao redor
 Que sua felicidade não seja um peso
 Mas uma arma contra os indefesos.

sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Modern Family

















  E ai galeeeera. Ando meio sumido por causa de uma doença muito rara que tenho, Preeh Gui Zá. Durante esse tempo off, venho assistindo umas outras séries e vim falar o pouco sobre elas. Neste post vou falar sobre Modern Family, como já esta bem explícito.

  A série vencedora de grammys fala sobre as famílias de Jay Prichett, seu filho Mitchell e sua filha Claire. Três núcleos que se intercalam em cenas e se conectam em temas a cada episódio, o trama tem comentários dos personagens como se fosse um documentário. Criada por Christoph Lloyd e Steven Levitan, a série contém em média 20 minutos e é produzida pela ABC americana.

 Eu comecei  a ver a série por causa da minha amiga que me perturbava para assistir (Obrigado Mari) e no terceiro episódio já me apaixonei. É muito aquela série que você começa assistindo na hora do almoço e depois continua uns 4 episódios com você no mesmo lugar.

  A construção da série como um documentário é tão característico e envolve/conecta com as cenas que faz tanto você rir e chorar. A evolução de cada personagem durante as temporadas é algo muito bonito e seguro, em nenhum momento você vê que os personagens estão meio avulsos. Isso, é uma das coisas que eu mais gosto. São onze personagens que eles conseguem contar uma história separada com começo/meio/fim em apenas vinte minutos, mesmo que as vezes um tema comece no episódio 13 e tenha o desfecho total no episódio 16, em cada episódio tem um final adequado. Isto sem contar os secundários que em alguns episódios tem mais destaques.

  A abordagem dos tema sobre coisas recorrentes numa rotina familiar poderia dar muito errado mas acaba que enquadra com situações que quem for assistir também passe. Mesmo que seja outro país, outra cultura você acaba entendendo o personagem. O humor é incrível e muito bem colocado, é muito perfeito, é muita vergonha alheia que você se mata de rir. Deixei pra falar pro último porque é muito bom, muito perfeito o "time" do humor. Ótima comédia.

  A única coisa "ruim" é que a cronologia de um episódio pra outro pode ficar meio confusa mas é trabalhado nas temporadas e melhora.



Vamos aos personagens:




   Jay Prichett - Patriarca da família, separado da mãe de seus filhos (Mitchell e Claire), casado com uma colombiana e padrasto do filho dela, Manny. Jay é aquele pai durão e avô coração mole. O Jay é um dos personagens que te surpreende muito durante as temporadas.

   Gloria Prichett - Colombiana explosiva, muito carismática, um dos personagens mais engraçados, todos os seus problemas em se encaixar na família e sua dupla cidadania são colocados de uma forma muito divertida. Sotaque elevado e dizer o que vem na mente é o que chamamos de Gloria. Mãe do Manny e esposa do Jay.

   Manny - Filho de Gloria, sempre tentando ser certinho e com ações digno de um adulto e não de uma criança.

   Claire Dunphy - Filha do Jay, dona de casa e uma mãe superprotetora, Sua personalidade excessiva e as vezes a vontade de querer algo mesmo que tenha que passar por cima de outros é uma das características mais fortes. Seu humor enlouquecido por querer sempre que seja perfeito ou demonstrar que está certo é um dos pontos chaves da série.

   Phill Dunphy - Imagine um pai super de boa, agora multiplica por cem. Esse é o Phill. O Phill com uma personalidade infantil e casado com uma mulher excessivamente controladora é um outro ponto chave da série. Se você não rir com o Phill, qualquer besteira que ele fale ou faça, você é um monstro.

   Luke Dunphy - Uma réplica do pai mas com a idade certa para as estupides que faz, é um garoto excêntrico e muito jovenzinho americano de filmes de besterol, só que uma pessoa boa.

   Alex Dunphy - A nerd da família. Sempre focada nos estudos, escolas e notas altas, Alex é bem sarcástica com a irmã e manipuladora com o irmão, as vezes com os pais também. O modo nerd + humano é muito abordado.

   Haley Dunphy - Uma típica jovem popular americana. Sempre preocupada com o eu superficial e modo off preocupações fora a popularidade, até quando começa enfrentar os desafios da vida.

   Mitchell Prichett - O filho mais novo e gay do Jay. Advogado e novo papai da familia. Mitchell é muito sarcástico e um pouco mais sério, até ter que passar por tantas vergonhas alheias por sua insegurança.

   Camerom Tucker - Esposo do Micthel, muito sensível e de coração enorme. Seu orgulho e sensibilidade o coloca em situações que se não for engraçado, é puro drama (que acaba sendo engraçado).

   Lily Tucker-Prichett - Bebê vietnamita que é adotado por Mitchel e Cam. Nas primeiras temporadas por ser um bebê não tem muito o que falar, mas quando ela cresce se torna uma das melhores personagens, as falas delas vão sempre te fazer rir.

Então gente esses é o elenco fixo, que vai crescendo ao decorrer das temporadas. Outra coisa que gosto em Modern Family é que os preconceitos de cada personagem, mesmo que não claro, são quebrados e vão evoluindo a cada episódio, isso é a coisa que mais gosto da série.

***

Umas ultimas observações:

*Modern Family já ganhou cinco vezes o melhor prêmio das noites do Grammy, o de melhor série de comédia e mais outros 14 prêmios.

*Aclamado pela a crítica, a primeira temporada fanhou 84/100 no Metracritic e elogios da Entertainment Weekly, jornal Time´s e da BuddyTv

*Seis das sete temporadas se encontra na grade da Netflix.


Então gente, se joguem na série e embarquem nessa série maravilhosa.
Não se esqueça de ver a minha pagina no face: Canal 2811


Amo vocês, Talvez Não
Faedbreno (Twitter, Snap, Insta)







quarta-feira, 18 de maio de 2016

Alucinadamente Feliz - Jenny Lawson




Gente, em abril aconteceu a 5° Turnê Intrínseca. O evento produzido pela a editora [Intrínseca] que divulga os seus lançamentos do ano. Eu tenho uma lista de livros que quero por causa dele (um evento não muito beneficente ao meu bolso). Então quando você ver essa malinha quero dizer que é uma Recomendação Turnê Intrínseca. E esse livro, Alucinadamente Feliz foi uma ótima recomendação.





ALUCINADAMENTE FELIZ

Sinopse: Jenny Lawson se considera uma colecionadora de transtornos mentais e já foi diagnosticada com diversos tipos de doenças, de depressão e ansiedade a tricotilomania — mania de arrancar tufos de cabelo. Com a notícia da morte prematura de um amigo próximo, Jenny decide que é hora de parar de vez de se sentir triste e autodestrutiva e passa a buscar o exato oposto: se tornar Alucinadamente feliz.
Equilibrando momentos de bom-humor e seriedade, a autora mostra como seus problemas criaram uma perspectiva completamente nova da vida, com histórias absurdas e tocantes. Um livro sério sobre coisas horríveis, Alucinadamente feliz mostra que todos nós temos dificuldades, e que não existe problema em nos aceitar por nossas falhas.



O que me faria ler ?

  Em questão do porquê de você ler, isso é fácil. Imagina um livro engraçado, agora multiplica por seis, Alucinadamente Feliz é muito mais engraçado que isso. Como eu disse antes, eu soube dele pelo o evento da editora e quando eles falaram sobre o livro eu não pensei que seria tão bom quanto é, realmente é bom e você rir de gargalhar. Se o que eu não disser aqui não te convença, mesmo assim pega e leia, tire a sua própria conclusão.
  O livro fala sobre como a Jenny enfrenta o bolo de transtornos que ela tem, e de uma forma que é tão insana e não deixa de ser divertido, é como se você estivesse na cabeça dela. E mesmo que o livro seja sobre o fato de como ela enfrenta os problemas dela, não fica aquela coisa muito séria e nem triste.
  Para pessoas que tem os mesmo problemas é como ter alguém que passa pela mesma coisa que você está passando, talvez não seja a mesma experiência mas te da motivação. Para pessoas que não tem, é bom para ter um básico de conhecimento de como interagir com quem tenha.
  Por fim, quando terminar de ler você vai querer ser amigo da autora. Ah um outro perfeito motivo para você ler é: uma capa brilhante dourada com um guaxinim. É sério, a capa é maravilhosa.

 Caso você ficou interessado, leia um trecho do livro dela: Alucinadamente Feliz



ALGUMAS OUTRAS INFORMAÇÕES:



 1- Essa aí em cima é a autora, ela foi reconhecida por causa de seu blog "thebloggess.com" no qual conta sobre a sua vida de forma sarcástica e icônica como nos seus dois livros.

 2- Ahn, sim ela tem outro livro que não mencionei chamado Vamos Fazer De Conta Que Isso Nunca Aconteceu. Esse livro não foi publicado pela a Intrínseca mas pela a Editora Gutenberg, O preço está na mesma faixa etária e mesmo não tendo lido, super recomendo. Ele conta algumas outras aventuras dela. Foi publicado antes mas não tem problema em ler Alucinadamente Feliz primeiro.

3- Jenny nasceu no Texas, já escreveu em uma coluna na revista americana SexIs e seu blog foi listado pela a Forbes entre o Top 100 websites criados por mulheres.


Amo vocês, talvez não.
Snap: FaedBreno